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Theatro Municipal do Rio de Janeiro apresenta DOM QUIXOTE


Premiada montagem de Dalal Achcar para o célebre balé retorna ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro após 16 anos

Inspirado em um dos maiores clássicos da literatura e um dos balés mais famosos de todos os tempos, Don Quixote ganha nova temporada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura, a partir do dia 7 de outubro. A premiada montagem criada em 1982 por Dalal Achcar, que retorna ao palco do TMRJ depois de um hiato de 16 anos, contará com a presença de solistas convidados, à frente dos mais de 60 bailarinos do Ballet do Theatro Municipal: a Étoile do Ballet da Opera de Paris, Dorothée Gilbert (Quitéria), revezando-se com as primeiras bailarinas do Ballet do TMRJ Cláudia Mota e Márcia Jaqueline; as estrelas do ABT Marcelo Gomes e Sascha Radetsky que dividem o papel principal de Basílio com Cícero Gomes; e Cyril Atanassoff e Marco Pierininterpretando Don Quixote. Para conduzir a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal foram convidados os maestros Roberto Duarte e Jésus Figueiredo.

“No mundo inteiro, Don Quixote é um dos balés de maior sucesso e de maior público, ao lado de O Lago dos Cisnes, O Quebra-Nozes e Coppelia. São balés com história e que encantam públicos de todas as idades, por isso a importância de serem montados com frequência”, frisa Dalal. “Estou muito feliz com essa volta porque é uma oportunidade para as novas gerações assistirem a esta jóia do repertório clássico como também para muitos bailarinos jovens, que estarão dançando este balé popular e queridíssimo de todos pela primeira vez”.

Carla Camurati, presidente da Fundação TMRJ, endossa a importância da montagem: “Procuramos pautar a programação com obras representativas. E o balé Don Quixote é, sem dúvida, uma obra referencial do repertório clássico que precisa ser mostrada às novas gerações”.

Hélio Bejani, diretor do Ballet do TMRJ, entusiasma-se com a oportunidade em poder remontar o balé: “Alegria é o sentimento que dá o tom interpretativo desta obra e é também o que sinto em poder fazer parte deste momento especial no qual apresentaremos Don Quixote, que traz o Corpo de Baile de volta ao palco do Theatro Municipal dentro de sua principal característica, o clássico de repertório”. E completa: “Don Quixote nos possibilitou trazer para cena um diálogo harmonioso entre a juventude e a experiência, onde os bailarinos deslizam de suas próprias realidades e proporcionam ao espetáculo um equilíbrio técnico e artístico no ponto exato, para que o público se sinta verdadeiramente dentro da história, vivenciando os sonhos do cavaleiro errante.”

O maestro titular da Orquestra do TMRJ, Silvio Viegas, destaca a importância das mudanças na parte musical: “A versão que trazemos ao palco do Theatro Municipal deste belíssimo ballet Don Quixotemescla a música de Minkus com as zarzuelas, o que dá ainda mais um toque espanhol a este grande clássico da literatura mundial. Esta perfeita fusão acontece graças a uma brilhante orquestração de Patrick Flynn, que, ao reorquestrar a obra, conseguiu uma perfeita unidade de linguagens entre a obra de Minkus e as músicas espanholas.”.

A história

Escrito pelo espanhol Miguel de Cervantes, Don Quixote de la Mancha foi publicado em 1605 (a segunda parte em 1615) e influenciou gerações de escritores assim como inspirou, ao longo dos anos, criações para o teatro, dança, ópera, artes plásticas, cinema e televisão. A história passada no século XVI trata do simplório camponês Alonso Quijano, que perde a razão depois de ler em demasia os então famosos romances de cavalaria. Assume o nome de Don Quixote de La Mancha e sai em sua cruzada de cavaleiro errante, com uma armadura velha e o pangaré Rocinante, acompanhado do fiel escudeiro Sancho Pança. Por onde passa, Don Quixote transforma a realidade com sua imaginação, criando guerreiros, salvando donzelas em perigo e combatendo ‘monstros’ como os moinhos de vento, criando na maioria das vezes situações embaraçosas e absurdas, sem deixar, no entanto, que sua figura desperte simpatia e compaixão.

O balé

Depois de algumas adaptações da obra para o balé que remontam a 1740, o coreógrafo francês radicado na Rússia Marius Petipa criou em 1869 a versão que se tornaria a mais famosa e duradoura. Baseado no capítulo 20 do segundo volume, o balé foi dividido originalmente em quatro atos e oito cenas e ganhou música de Ludwig Minkus. Em 1900, Gorsky o reformulou para três atos e quatro cenas.

E foi sobre essa estrutura que Dalal Achcar criou, em 1982, a sua versão para Don Quixote. Nela, Dalalacrescentou extratos de zarzuelas espanholas do início do século XIX à música original de Minkus, mudou a ordem de algumas cenas e fez adaptações no libreto: “Nesta montagem, procurei dar maior importância à figura do Don Quixote, do sonhador que todos temos dentro de nós”, explica. Sua montagem já foi interpretada por bailarinos como Desmond Doyle, Fernando Bujones, Ana Botafogo, Yoko Morishita, Zhandra Rodriguez, Jean-Yves Lormeau, Cecília Kerche, Igor Zelensky (Kirov Ballet) e Tetsuya Kumakawa (Royal Ballet). Outro parceiro fundamental nesta montagem foi José Varona: “Chamei Varona, com quem há vários anos conversava, sonhava e planejava um ‘nosso’ Don Quixote, ele mais do que nenhum outro cenógrafo e figurinista profundo conhecedor da Espanha e da obra de Cervantes”, elogia Dalal. O desenho de iluminação é assinado pelo argentino José Luiz Fiorruccio, que, somente no Teatro Colón de Buenos Aires, no qual atuou como diretor de cenotécnica e iluminação, colaborou em mais de 30 óperas e 25 balés, sem contar trabalhos no Brasil, Chile e Europa.

1º ato

O balé é baseado no capítulo XX do volume 2 – ‘Onde se contam as bodas de Camacho, o rico, e Basílio, o pobre’ –, quando Don Quixote e Sancho Pança chegam a uma aldeia onde vivem Quitéria e o barbeiro Basílio, que se amam. O taberneiro Lorenzo, pai da moça, deseja, no entanto, que a filha se case com o rico Camacho, ideia veementemente recusada por Quitéria. Esta é então colocada pelo pai sob a guarda da tia. Na praça, a agitação é grande com a chegada do famoso toreador Espada e sua noiva Mercedes. Don Quixote confunde Quitéria com sua amada Dulcinéia, que por sua vez simpatiza com o estranho cavaleiro que a corteja. Camacho insiste no noivado e faz com que Quitéria e Basílio fujam.

2º ato, cena I

Ao chegar nos moinhos de vento, o casal é ajudado por ciganos que desistem de assaltá-los ao perceberem que os dois são pobres. Camacho e a tia de Quitéria não têm a mesma sorte e são roubados pelos ciganos quando chegam ao local à procura dos dois jovens. Don Quixote chega ao acampamento cigano exausto depois de lutar contra os moinhos, trazido por Sancho Pança. Os dois são recebidos pelo rei e rainha dos ciganos e convidados para a festa de aniversário de sua filha. Lá estão Quitéria e Basílio, já trajados como ciganos. Quando os guardas trazidos pelo pai de Quitéria chegam para prender a aniversariante, acusada de roubar um saco de moedas, Don Quixote intervém e a salva. Este é cercado pelos ciganos em festa mas, perturbado pelo vento forte, ataca novamente os moinhos e cai semi-inconsciente.

2º ato, cena II

Don Quixote sonha ser conduzido a um lugar encantado, recompensado por sua bravura. Através de Amour (Cupido), a Rainha das dríades o leva até Dulcinéia, a quem Don Quixote confessa seu amor.

2º ato, cena III

Na taberna de Lorenzo, todos comemoram a chegada de Espada e sua noiva. Don Quixote e Sancho Pança, assim como Basílio e Quitéria disfarçados de ciganos, também aparecem por lá. Lorenzo reconhece a filha e a obriga a marcar o casamento com Camacho para o dia seguinte. Basílio simula uma cena de desespero, acusando Quitéria de desprezá-lo por Camacho e comete suicídio na frente de todos. Moribundo, faz seu último pedido a Don Quixote, de ter a mão de Quitéria antes de morrer. O pai não aceita mas Don Quixote o convence a ceder e Camacho aceita desposar a ‘viúva’ Quitéria no dia seguinte. O padre, trazido às pressas por Sancho Pança, realiza ali mesmo o casamento. Para surpresa de todos, Basílio se levanta ao final da cerimônia e abraça sua amada, revelando a farsa.

3º ato

Todos confraternizam e Don Quixote é tratado como herói. Camacho se consola realizando novas conquistas e Lorenzo, conformado, fica feliz ao ser recompensado pelo rei dos ciganos. Don Quixote e Sancho Pança partem em busca de novas aventuras.

Dalal Achcar, coreógrafa

Bailarina, professora de dança e coreógrafa, Dalal Achcar é considerada uma das mais importantes educadoras de dança no Brasil. Estudou balé em renomadas escolas de Nova York, Londres e Paris e foi presidente da Fundação Theatro Municipal do Rio de Janeiro durante dois períodos. Como coreógrafa se notabilizou por vários trabalhos, como Floresta Amazônica, versão para o balé da obra de Villa-Lobos, apresentado em 1975 no I Festival de Inverno de Dança em várias cidades do Brasil e estrelado por Margot Fonteyn. Outro grande sucesso de Dalal foi o pas-de-deux Something Special, dançado por Natalia Makarova e Anthony Dowell, em cima de música de Ernesto Nazareth. Ela ainda assinou as coreografias de Cinderela, musical que lançou Ana Botafogo em 1979; Sonho de uma noite de carnaval, onde fez uma homenagem à música popular brasileira e aos diversos ritmos do Brasil; e o musical Branca de Neve, grande sucesso de 1981. Dalal é autora também de obras como Cenas Brasileiras, Com Amor e pelas versões de O Quebra-Nozes e Don Quixote. Em 2008, Dalal assinou a coreografia de A Noviça Rebelde, de Charles Möeller e Claudio Botelho.

Roberto Duarte, maestro convidado

Nascido em 1941, em Niterói, Duarte atua como regente no Brasil e no exterior. Formado em Composição e regência na Escola de Música da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), em Piano no Conservatório de Música de Niterói e em Direito pela Universidade Federal Fluminense, fez pós-graduação na UFRJ e estudou no Corso Internazionale di Interpretazione Musicale di Ravello na Itália. Foi ainda bolsista do DAAD (Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico) e da Fundação Vitae.

Foi diretor artístico e regente titular da Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFRJ de 1981 a 1995, da Orquestra Sinfônica do Paraná de 1998 a 1999 e da Orquestra Unisinos de 2003 a 2005. Suas atividades acadêmicas incluem revisão e edição de várias obras orquestrais de Heitor Villa-Lobos. Foi aluno e assistente de quatro dos maiores compositores e regentes do Brasil: Francisco Mignone, José Siqueira, Eleazar de Carvalho e Raphael Baptista. Duarte se destaca como intérprete de música brasileira, tendo apresentado mais de cem estréias mundiais. Sua carreira internacional começou logo após ter ganho o Prêmio Koussevitsky no Concurso Internacional de Regentes do Festival Villa-Lobos, em 1975. Já regeu a Orquestra Tonhalle de Zurique, Ungarische Philharmonie, Orquestra da Radio Suisse Romande, Orchestra G. Enescu, Orquestra Sinfônica da Eslováquia, Orquestra de Câmara de Moscou, Tchaikowsky Orquestra Sinfônica de Moscou, Orquestra Bruckner-Linz, Orquestra Sinfônica de Akron e a Orquestra Sinfônica de Bari, além de quase todas as maiores orquestras brasileiras. Desde 1991, gravou mais de dez CDs com obras de Villa-Lobos e de outros compositores brasileiros. Foi professor de regência na Escola de Música da UFRJ por mais de vinte e sete anos e ministrou cursos em vários estados brasileiros. No exterior, Duarte deu master classes no Chile, Grécia, Suíça e Itália. Foi professor de regência por quatorze anos no Corso Internazionale di Polifonia Latino Mediterranea na Itália. Revisou as quatro suítes do Descobrimento do Brasil, de Villa-Lobos, para o editor parisiense Max Eschig. Para o governo brasileiro, através da FUNARTE, revisou e editou as óperas completas Il Guaranye Lo Schiavo, de A. Carlos Gomes. Em duas ocasiões, em 1994 e em 1997, recebeu o prêmio de Melhor Regente do Ano da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). Em 1996, foi agraciado com o melhor prêmio de música no Brasil, o Prêmio Nacional da Música como regente, concedido pelo governo brasileiro.

Jésus Figueiredo, maestro convidado

Formado em Regência na Escola de Música da UFRJ, estudando posteriormente Regência na Argentina com Guillemo Scarabino. Lá, regeu a Orquestra da Universidade Nacional de Cuyos e a Orquestra Acadêmica do Teatro Colón de Buenos Aires. Como maestro do Coro de Ópera da Escola de Música, recebeu o Prêmio Sharp (1999) e o Prêmio APCA de melhor CD de Música Erudita (1998) pela gravação em CD da ópera Colombo de Carlos Gomes. Em 2001, conquistou a terceira colocação no Concurso Nacional de Regência Orquestral Eleazar de Carvalho junto à Orquestra Petrobrás Sinfônica. Em maio de 2007, regeu a Orquestra Sinfônica Brasileira durante o Master Class de Regência com o Maestro Kurt Masur. Desde 1999, é Maestro Assistente do Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 2005, realizou a Direção Musical e Regência do CD Mistura Lírica com o Coro Masculino do Rio de Janeiro, grupo vocal que está sob sua direção desde 1998. Em setembro de 2007, a convite do próprio compositor, regeu o Coro e a Orquestra Filarmônica do Ceará na preparação da ópera O Cientista de Silvio Barbato no Teatro José de Alencar, em Fortaleza. Em outubro do mesmo ano, indicado pelos próprios músicos, assumiu interinamente a direção da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, permanecendo até dezembro do mesmo ano. Neste período, regeu as montagens dos balés Chopiniana e O Quebra-Nozes de Tchaikovsky em parceria com a Escola do Teatro Bolshoi do Brasil, além de ter preparado a ópera Carmen de Bizet. Em 2008, com a mesma orquestra, recebeu o convite do atual Maestro Titular e Diretor Artístico do Theatro, Roberto Minczuk, para reger o Ballet Coppelia e concertos sinfônicos por cidades do interior do Estado. Além disso, colaborou na criação da Cia Versátil de Música, vindo a ser diretor musical e conduzindo em outubro a primeira performance da cia, Rei Arthur, de Henry Purcell, na Sala Cecília Meireles, classificado pelo jornal O Globo como um dos dez melhores do ano.

Bailarinos convidados

Dorothée Gilbert (Quitéria)

Natural de Toulouse, França, iniciou seus estudos em 1990, no Conservatório local, seguindo em 1995 para o Paris Opéra Ballet School até 2000, quando ingressou no no Corpo de Ballet da Paris Opéra. Em 2005, foi promovida à Primeira Bailarina e, em 2007, recebeu o título de Étoile, após dançar O Quebra-Nozes. Vencedora de prêmios como o Ballet 2000, em Cannes; e Léonide Massine, em Positano, Itália, ambos em 2006, tem em seu repertório papéis como Aurora em A Bela Adormecida, Henriette em Raymonda, Odette/Odile em O Lago dos Cisnes, Kitri em Don Quixote, Clara em O Quebra-Nozes, Giselle em Giselle, entre outros.

Marcelo Gomes (Basilio)

Nascido em Manaus e criado no Rio de Janeiro, Marcelo Gomes iniciou seus estudos aos sete anos de idade, sob a orientação de Helena Lobato e Dalal Achcar. Com apenas 13 anos, recebeu seu primeiro prêmio – de Revelação do Ballet, no Festival de Dança de Joinville – e seguiu para a Flórida, onde estudou no The Harid Conservatory, em Boca Raton, e mais tarde nas escolas da Paris Opéra Ballet, Houston Ballet, Boston Ballet e Cuballet. Vencedor do Hope Prize, em 1996, em Lausanne, Marcelo ingressou no American Ballet Theatre em 1997, tornando-se o primeiro brasileiro contratado por uma companhia de fama internacional. Em 2000, com apenas 20 anos, foi promovido a solista, interpretando papéis que a maioria dos bailarinos não ganha antes dos 25 anos. Dois anos depois, passou a bailarino principal. Ao longo desses 13 anos, já dançou mais de 70 coreografias, incluindo La Bayadère, Don Quixote, O Lago dos Cisnes, Coppelia, O Quebra-Nozes, Raymonda, Giselle, Otello, A Bela Adormecida, entre outros. Dançou Sinatra Suíte, de Twyla Tharp, ao lado de Luciana Paris, em 2008, no Kennedy Center Honors.

Sascha Radetsky (Basilio)

Californiano de Santa Cruz, Sascha Radetsky iniciou seus estudos em São Francisco e, aos 15 anos, seguiu para Moscou, convidado para ingressar na Academia de Bolshoi sob a supervisão de Pytor Pestov. Após um ano na Rússia, seguiu para a Kirov Academy, em Washington DC, onde foi aluno de Rudolph Kharatian e Andrei Garbouz. Realizou turnês com o Balé Kirov pelos EUA e no exterior. Aperfeiçoou seus estudos na escola de balé clássico do American Ballet, com Mikhail Baryshnikov, e na Escola de Balé de São Francisco e na Academia de Balé Bolshoi, em Vail, Colorado. Desde 1995 no American Ballet Theatre, foi promovido a solista em 2003. Em seu repertório estão papéis como Birbanto em O Corsário, Hilarion em Giselle, Camille em A Viúva Alegre, Rothbart, em O Lago dos Cisnes, Bernard, em Raymonda, Iago em Otello, Petrouchka em Petrouchka, Orion em Sylvia, Bluebird em A Bela Adormecida, entre outros trabalhos de coreógrafos como Balanchine, Morris, Lubovitch, Cranko, Tharp, Tudor, Robbins, Kylian, de Mille e Taylor, para citar alguns.

Cyril Atanassoff (Don Quixote)

Francês de origem búlgara, ingressou na Escola de Ballet da Opéra de Paris em 1953. Estudou com Roger Ritz, Serge Peretti, Victor Gzovsky, Yves Brio, Harald Lander e Gilbert Méier. Em 1957, fez seu début na Opéra de Paris. Um ano depois passou a solista e, em 1964, tornou-se Étoile da companhia, onde dançou os principais papéis em Giselle, O Lago dos Cisnes, Coppelia, Sylphide, A Bela Adormecida, Don Quixote, Raymonda, La fille mal gardée, Ivan o terrível, entre outros. Entre suas parceiras mais conhecidas estão Yvette Chauviré, Claude Bessy, Jacqueline Rayet, Claire Mott, Nanon Tibon, Noëlla Pontoi e Elisabeth Platel.

Marco Pierin (Don Quixote)

Nascido em 1958, em Milão, estudou na Escola do La Scala de Milão de 1969 a 1977. Entre 1975 e 1977, fez um curso especial na Escola do Bolshoi, em Moscou. Em 1978, ingressou no Corpo de Balé do La Scala. Dois anos depois foi promovido a solista e, em seguida, a bailarino principal. Em 1985, deixa o La Scala e colabora com algumas das maiores companhias do mundo, como o Balé Nacional de Cuba, Balé de Marselha, Béjart Ballet Lausanne, Les Ballets de Monte Carlo, Balé Nacional do Canadá, entre outras.

SERVIÇO

Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Programa: ‘Don Quixote’

Música: Ludwig Minkus e extratos de Zarzuellas Espanholas

Orquestração: Patrick Flynn

Concepção e coreografia: Dalal Achcar

Cenários e figurinos: José Varona

Iluminação: José Luiz Fiorruccio

Ballet e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal

Regência: Maestros Roberto Duarte e Jésus Figueiredo (24/10)

Quitéria
Dorothée Gilbert (dias 7, 9, 11, 12 e 16), Cláudia Mota (dias 10 e 14) e Márcia Jaqueline (dias 15, 17 e 24)

Basílio
Marcelo Gomes (dias 7, 9, 11, 12, 16 e 17), Sascha Radetsky (dias 10 e 14) e Cícero Gomes (15 e 24)

Don Quixote
Cyril Atanassoff (dias 7, 9, 10, 11 e 12) e Marco Pierin (dias 14, 15, 16, 17 e 24)

OBS: Elenco sujeito a modificações sem aviso prévio.

Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Praça Floriano, s/nº – Centro

Dias: 7, 9, 11, 14, 15 e 16 às 20h
Dias: 12, 17 e 24 às 17h
Dia: 10 às 21h

Preços:

  • Plateia e balcão nobre:           R$ 84,00
  • Balcão superior:                        R$ 60,00
  • Galeria:                                       R$ 25,00
  • Frisas e camarotes:                  R$ 84,00 (por assento)

Desconto de 50% para estudantes e idosos

Classificação etária: Livre

Duração: 2h15 (com intervalo)

Informações: (21) 2332-9191 / 2332-9005
Ticketronic: 21 3344-5500 ou site www.ticketronic.com.br


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