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BTS condena racismo a asiáticos em meio a crescimento de crimes de ódio nos Estados Unidos: #StopAsianHateCrimes


Em comunicado, grupo mencionou que próprios membros foram discriminados

O grupo BTS se pronunciou contra o racismo, especialmente a asiáticos, por meio de um comunicado emitido em suas redes sociais na noite desta segunda (290, ao mesmo tempo em que crimes de ódio têm aumentado nos EUA.

O grupo comentou situações em que os próprios membros foram alvo de discriminação racial. Recentemente, repercutiu na web, gerando revolta, uma caricatura de uma empresa de cards norte-americana mostrou os sete artistas feridos com a arma usada para bater neles sendo um Grammy. Depois, a Topps pediu desculpas.

E, em fevereiro, um locutor alemão também provocou indignação ao descrever os integrantes como “algum vírus de baixa qualidade que, esperançosamente, também haverá uma vacina”. A emissora de rádio também pediu desculpas.

“Relembramos momentos em que enfrentamos discriminação como asiáticos. Suportamos palavrões sem motivo e fomos ridicularizados por nossa aparência. Fomos até questionados por que os asiáticos falavam em inglês. Não podemos traduzir em palavras a dor de nos tornarmos alvo de ódio e violência por tal motivo. Nossas próprias experiências são incongruentes em comparação com os eventos que ocorreram nas últimas semanas. Mas essas experiências foram suficientes para nos fazer sentir impotentes e destruir nossa autoestima. O que está acontecendo agora não pode ser dissociado de nossa identidade como asiáticos. Levou um tempo considerável para discutirmos isso com cuidado e refletimos profundamente sobre como devemos expressar nossa mensagem”, afirma o BTS (leia ao final a nota completa).

As duas hashtags usadas pelo BTS em apoio ao movimento de combate à discriminação racial rapidamente tomaram a web. No Twitter Brasil, tanto #StopAsianHateCrimes quanto #StopAAPIHate entraram nos assuntos do momento, com cada uma ultrapassando 600 mil menções.

 

Confira a tradução:

 

Por Midiorama

 


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