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Covers: uma relação de amor e ódio


Um apanhado que vai do sensacional ao surreal, não necessariamente nessa ordem

Ah, os covers… Objeto de amor e ódio para quem é viciado em música! Afinal, vez ou outra aparece aquela versão infinitamente melhor que a original, ou então uma que simplesmente destruiu sua música favorita. O que você vai conferir a seguir equilibra versões surpreendentes, surreais ou sensacionais, para alegria – ou desespero – dos fãs e das bandas. Então, prepare-se e bem-vindo ao incrível mundo dos covers!

The Killers – “Shadowplay” (Joy Division)

O The Killers fez um tributo digno ao equilibrar o post punk do Joy Division, com o indie rock modernoso da década passada. A versão para “Shadowplay” fez parte da trilha sonora da cinebiografia sobre o vocalista Ian Curtis, o ótimo “Control” (2007).

Arctic Monkeys – “Feels Like We Only Go Backwards” (Tame Impala)

Essa é a prova irrefutável daquela sabedoria do “menos é mais”. Aqui, o menino Alex Turner, munido apenas de violão, manda uma versão arrebatadora para uma das músicas mais bacanas do Tame Impala. Enjoy.

Nine Inch Nails – “Dead Souls” (Joy Division)

O Joy Division merece dobradinha. Como podemos ver, a banda inspirou muita gente e, antes do The Killers, Nine Inch Nails fez uma versão perturbadora para “Dead Souls”, pesando a mão na atmosfera sombria, marca da banda de post punk e também do próprio NIN. “Dead souls” foi trilha sonora do filme “The Crow” (1994).

The Cardigans – “Iron Man” (Black Sabbath)

Esse cover foi acusado de heresia por 11 entre 10 headbangers. E a ousadia do The Cardigans, capitaneada pela voz super meiga de Nina Persson, rendeu uma versão inusitada e inspirada para um dos maiores clássicos do heavy metal.

Lacuna Coil – “Losing My Religion” (R.E.M)

Umas das músicas que define o rock dos anos 90, ganhou uma versão gótica suave do Lacuna Coil. Vale conferir.

Johnny Cash – “Personal Jesus” (Depeche Mode)

O grande Johnny Cash fez uma versão de arrepiar para um dos maiores hits do Depeche Mode. Aqui, a música ficou encorpada, não apenas pela voz cavernosa de Cash, mas pela melancolia que toma conta da atmosfera da canção. Imperdível.

Marilyn Manson – “Sweet Dreams” (Are Made Of This) (Eurythmics)

O polêmico Marilyn Manson conseguiu transformar uma das músicas mais queridonas das baladas numa trilha de dar medo.

Living Colour & Motörhead – “Billie Jean” (Michael Jackson)

Integrantes do Motörhead e Living Colour uniram forças e riffs em um tributo de dar orgulho ao deus do metal, para homenagear o Rei do Pop.

Deftones – “No ordinary love” (Sade)

Deftones com pegada sexy. Sem mais.

Linkin Park – “Rolling In The Deep” (Adele)

A interpretação de Chester Bennington deixou o povo impressionado nesse cover realizado em um show do Linkin Park em 2014. Vale rever.

Travis – “Hit Me Baby One More Time” (Britney Spears)

Um dos maiores hits pop de todos os tempos com uma pegada britpop e até um pouco melancólica. Muito bom, mas não para dançar…

Easy Star All-Stars – “Karma Police” (Radiohead)

O Easy Star All-Stars é um coletivo de reggae, que inovou ao realizar tributos no mínimo curiosos. Os caras lançaram o projeto Radiodread, homenageando o emblemático álbum OK Computer (1997). O grupo também tem no currículo Dub side of the moon (adivinha de quem? Confira aqui). O que acha da pegada abençoada por Jah?

Paul Anka – “Smells Like Teen Spirit”

Nirvana como você nunca ouviu. E se quiser mais, tem Soundgarden, Oasis, R.E.M., enfim, um álbum inteiro de versões jazz no melhor estilo Ray Conniff. No mínimo inusitado.

por Tatiana Vargas, da ZIMEL


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