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No Dia Mundial de Combate à AIDS, estátua de Cazuza tem os óculos roubados devolvidos e cantor recebe homenagens


A mãe do cantor, Lucinha Araújo, e o elenco do musical “Cazas de Cazuza” participarão do evento nesta quarta-feira, 1 de Dezembro, a partir das 9h00 na Praça Cazuza no Leblon

O Dia Mundial de Combate à Aids, que se celebra anualmente em 1º de dezembro, terá este ano um cenário diferente: a estátua do cantor e compositor Cazuza, no Leblon, obra da artista plástica Christina Motta. O monumento ao artista, falecido há 31 anos, foi inaugurado coincidentemente nessa data, há cinco anos.

Há pouco mais de um mês, os óculos da escultura foram roubados e a mãe do cantor resolveu encomendar e pagar pela peça, que será reposta e doada à cidade em ato simbólico nesta próxima quarta-feira. Neste dia, a partir das 9h00, o elenco do espetáculo “Cazas de Cazuza”, musical de Rodrigo Pitta cujo roteiro é baseado nas canções do artista, estará no local ao lado de Lucinha Araujo, cantando alguns dos sucessos do poeta.

Também no mesmo dia 1 de dezembro, o Governo do Rio de Janeiro estará divulgando uma campanha de testagem anônima para detectar precocemente a presença do vírus.

Bastante envolvida com as campanhas de prevenção e combate à doença desde a morte do filho, Lucinha Araujo comandou durante anos a Sociedade Viva Cazuza, que tratava de recém nascidos portadores do vírus. Hoje, aos 85 anos, ela fechou as portas da ONG para atendimento infantil porque o número de crianças vítimas do problema diminuiu drásticamente.

Além do trabalho de Lucinha pela causa, o musical também tem em seu elenco outro nome atuante no combate à doença: o cantor Leandro Buenno (The Voice 2016), que recentemente se assumiu soropositivo e usa sua voz para derrubar preconceitos. Aos 27 anos, ele fala abertamente em suas redes sociais sobre o combate ao vírus e também sobre o combate ao preconceito, tão presente hoje quanto há décadas atrás.

Uma pioneira ópera rock escrita nos anos 2000, “Cazas de Cazuza”, de autoria e direção de Rodrigo Pitta, fala de preconceito, sexo, HIV, drogas, amor e desemprego e tem no palco um personagem que se descobre portador do vírus e caminha para um fim trágico. Outros tempos? Nem tanto. “Cazas de Cazuza” se revela um espetáculo mais do que atual, assim como as letras e músicas do poeta continuam sucessos e relembradas por todos, décadas depois da sua morte.

O espetáculo terá ainda mais uma apresentação na cidade, no próximo dia 04, no Vivo Rio. Para mais informações sobre o musical e download de fotos em alta, acesse (midiorama.com/cazas-de-cazuza )

 

Por Midiorama


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