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REVIVA CAZUZA Em seu aniversário de 64 anos, Cazuza é lembrado em relançamentos e projetos culturais


Poeta do Rock faria 64 anos neste 4 de abril de 2022

Há 64 anos nascia Cazuza, o Poeta do Rock, que marcou sua geração e que, até hoje, décadas depois de sua passagem, faz ecoar sua obra no coração de seus admiradores.

Cazuza é constantemente lembrado através de projetos culturais, lançamentos musicais, livros, documentários e do incansável trabalho de sua mãe, Lucinha Araújo, à frente da Sociedade “Viva Cazuza”, que se mantém operante apesar da suspensão de internação de crianças portadoras do vírus HIV.

REVIVA CAZUZA é o nome da plataforma e chancela criada por Lucinha para abraçar e incentivar projetos e iniciativas que resgatem a memória do artista até a celebração dos 65 anos de seu nascimento, em abril de 2023.

Para dar início ao projeto, a Universal Music relança neste 4 de Abril, dia do aniversário de Cazuza, o áudio do show “O Tempo não para” em sistema (Dolby Atmos) com 7 gravações inéditas não incluídas no disco original e clipe feito com fotos do show. Além de ser disponibilizado no digital, o álbum ganhará versão em áudio especial (Dolby Atmos) e o CD físico, uma edição Deluxe com surpresas para os fãs e colecionadores.

A partir de 5 de Abril, a “Nova Orquestra”, formada por 30 músicos, visitará 4 capitais com a turnê “Exagerado”, apresentando versões sinfônicas de canções de Cazuza, no Rio de Janeiro, dia 5/4, Vitória (6/4), Belo Horizonte (08/4) e Belém (10/4).

Rogério Flausino, líder do Jota Quest, e seu irmão Wilson Sideral retomam o tributo “FLAUSINO e SIDERAL cantam CAZUZA” em grande estilo, que passou por São Paulo no último domingo, 3 de Abri,l e será apresentado no Rio de Janeiro, em 24 de abril, no  “Rock Brasil 40 anos” que acontece na Marina da Glória, e no palco “Rock District” do Rock in Rio em setembro.

O musical “Cazas de Cazuza”, criado em 2000 por Rodrigo Pitta, também ganhou nova versão em 2021, já se apresentou no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, e estará no palco do CCBB de Brasilia dias 26 e 27 de maio, e, em agosto, dias 5, 6 e 7 no Teatro Amazonas em Manaus e dias 10 e 11 no Teatro da Paz em Belém.

“O Tempo não para e o amor por Cazuza também não, todos os projetos que levarem seu nome e honrarem sua obra serão sempre bem vindos e ainda colaboram com o projeto social da Sociedade Viva Cazuza, que segue apoiando inúmeras pessoas” revela Lucinha Araújo, mãe do compositor.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROJETOS:

“O Tempo não Para”, show antológico de Cazuza, chega ao Digital com 7 gravações inéditas

O que dizer quando um clássico musical se supera e surpreende até os mais ávidos fãs quase 35 anos depois com gravações inéditas de arrepiar e acelerar o coração? Só poderia ser ele: Cazuza! O inesquecível show “O Tempo não Pára”, gravado no Canecão, no Rio de Janeiro, em outubro de 1988, será relançado na íntegra nas plataformas digitais dia 4 de abril, iniciando as comemorações dos 65 anos de Cazuza, que serão completados no ano que vem.

O lançamento também faz parte da campanha REVIVA CAZUZA, iniciativa de Lucinha Araújo e da Sociedade Viva Cazuza, que pretende chancelar e estimular ações em torno da obra e imagem do poeta, um dos mais importantes artistas da música contemporânea brasileira. Além de ser disponibilizado no digital, o álbum ganhará em breve uma versão em Áudio Espacial (Dolby Atmos) e o CD físico, uma edição Deluxe com surpresas para os fãs e colecionadores.

Lançado em dezembro de 1988 com 10 faixas, o disco original deixou de fora sete músicas do repertório por critério dos produtores e espaço no vinil original, e que hoje voltam ao público no novo álbum O Tempo Não Para –  Show Completo [Ao Vivo No Rio De Janeiro / 1988]” com sua ordem original. Três destas músicas acentuam a paixão de Cazuza pelo blues, como “Vida Fácil”, numa deliciosa e irônica versão noir, “Mal Nenhum” e “Blues da Piedade”, que ganha, junto com o lançamento, um clipe inédito dirigido por Barbara Coimbra com imagens do show e novas intervenções visuais.

As boas novas também trazem as guitarras indies de “Completamente Blue” e o rockabilly de “A Orelha De Eurídice”. E a linda versão ao vivo para “Preciso Dizer Que Te Amo”, mostrando porque ela é tão tocante e verdadeira até hoje.

Sucesso do álbum “Ideologia” e regravada por Gal Costa para a abertura da novela Vale Tudo, “Brasil” é um dos mais fortes temas inéditos deste show. E o álbum ainda presenteia os fãs com uma faixa bônus, o discurso de Cazuza sobre o País pós ditadura militar. “Eu me arrependi quando fiz essa música [Ideologia], peço desculpas. Aquele garoto que ia mudar o mundo pode continuar a mudar o mundo, em qualquer idade. A gente muda e, se a gente muda, o mundo pode mudar também!”, incitou.

“O Tempo não Para” foi um show carregado de muita emoção e comoção; foi um abraço dos fãs do Cazuza em um momento único em sua vida e na de todos nós que o amamos. Poder comungar novamente dessa obra com coisas que nem mesmo eu conhecia é como um presente de Cazuza para todos nós, na data de seu nascimento. Cazuza Vive e Revive para sempre em muitos corações”, lembra Lucinha Araújo.

Se compararmos os set lists dos dois álbuns, perceberemos o quanto o espetáculo era ainda mais rico mantendo o roteiro inicial. A música “O Nosso Amor a Gente Inventa”, que estava na segunda metade do disco original, sobe e abre o bloco romântico do show; enquanto a faixa-título “O Tempo não Para” vai para o final da apresentação, como na concepção inicial de Cazuza.

Diretor Musical do espetáculo e baixista da banda na época, Nilo Romero lembra que o disco foi gravado durante a turnê do álbum “Exagerado”, apresentado 44 vezes naquele ano, desde o primeiro show no pequeno Aeroantta, em SP, ao último, no enorme Centro de Convenções de Recife, passando pela antológica gravação no Rio de Janeiro, dias 14, 15 e 16 de outubro, sendo lançado menos de dois meses depois.

O Tempo não Para” foi o primeiro e único álbum ao vivo de Cazuza e o de maior sucesso em sua carreira, além do disco mais bem sucedido naquele ano”, lembra Nilo Romero. “Apesar das dez faixas do LP original sintetizarem um dos shows mais bonitos e emocionantes feitos por um artista brasileiro, músicas muito significativas, como Brasil e Blues da Piedade, precisavam estar disponíveis para a posteridade”, opina o produtor, que coordenou a nova mixagem dos áudios – feitas por Walter Costa – e a remasterização de Ricardo Garcia.

Além de manter a ordem original do roteiro concebido por Cazuza e Ney Matogrosso, que assina direção do espetáculo, Nilo precisou selecionar falas inéditas do artista e momentos do show até então nunca revelados para este álbum Reload, uma vez que ele tinha em suas mãos três dias de show gravados. “Foi bem difícil fazer esta seleção. Procurei escolher as falas que melhor traduzem sua personalidade, irreverência, naturalidade e empatia com o público. E, sempre que possível, escolhi takes alternativos das músicas que faziam parte do álbum original’.

Em “O Tempo não Para” e “Exagerado” foram utilizados momentos diferentes da captação já conhecida. É emocionante ouvir o público “abrindo” os versos de “Exagerado” a plenos pulmões a pedido de Cazuza: “Amor da minha vida, daqui até a eternidade, nossos destinos foram traçados na maternidade…”. Já outras músicas, Nilo prefere deixar para os fãs mais observadores descobrirem! “Foi um trabalho feito com muito prazer e emoção. Todos nós nos sentimos orgulhosos e privilegiados de termos feito parte deste show”.

Este abre-alas nas comemorações dos 65 anos de Cazuza torna ainda mais especial esse show clássico e fortalece a perpetuação da obra do cantor entre as gerações seguintes. Como ele mesmo citou ao final do show: “O tempo não para, gente! Eles vão passar; e a gente ó… Passarinho” (Mario Quintana). Abril de 2022 – Por Kélita Myra

SET LIST DO ÁLBUM E SHOW:
(* musicas inéditas)
O Tempo Não Para – O Show Completo [ Ao Vivo No Rio De Janeiro / 1988 ]
1.Vida Louca Vida – Ao Vivo No Rio De Janeiro / 1988 / Reload (Bernardo Vilhena / Lobão)
2.Boas Novas – Ao Vivo No Rio De Janeiro / 1988 / Reload / (Cazuza)
3.Ideologia – Ao Vivo No Rio De Janeiro / 1988 / Reload / (Roberto Frejat / Cazuza)
4.O Nosso Amor A Gente Inventa (Estória Romântica) – Ao Vivo No Rio De Janeiro / 1988 / Reload / (Rogerio Meanda / João Rebouças / Cazuza)
*5. Completamente Blue – Ao Vivo No Rio De Janeiro / 1988  / (George Israel / Rogerio Meanda / Nilo Romero / Cazuza)
*6. Vida Fácil – Ao Vivo No Rio De Janeiro / 1988  / (Cazuza / Roberto Frejat)
*7. A Orelha De Eurídice – Ao Vivo No Rio De Janeiro / 1988  / (Cazuza)
*8. Blues Da Piedade – Ao Vivo No Rio De Janeiro / 1988  / (Cazuza / Frejat)
9.Todo O Amor Que Houver Nessa Vida – Ao Vivo No Rio De Janeiro / 1988 / Reload (Roberto Frejat / Cazuza)
10.Codinome Beija-Flor – Ao Vivo No Rio De Janeiro / 1988 / Reload / (Reinaldo Arias / Cazuza / Ezequiel Neves)
*11.   Preciso Dizer Que Te Amo – Ao Vivo No Rio De Janeiro / 1988  / (Dé / Bebel Gilberto / Cazuza)
12.Só As Mães São Felizes – Ao Vivo No Rio De Janeiro / 1988 / Reload / (Cazuza / Roberto Frejat)
*13.   Mal Nenhum – Ao Vivo No Rio De Janeiro / 1988 / (Cazuza / Lobão)
*14.   Brasil – Ao Vivo No Rio De Janeiro / 1988 / (George Israel / Nilo Romero / Cazuza)
15.Exagerado – Ao Vivo No Rio De Janeiro / 1988 / Reload / (Ezequiel Neves / Leoni / Cazuza)
16.O Tempo Não Para – Ao Vivo No Rio De Janeiro / 1988 / Reload / (Arnaldo Brandao / Cazuza)
17.Faz Parte Do Meu Show – Ao Vivo No Rio De Janeiro / 1988 / Reload (Cazuza / Renato Ladeira)

FICHA TÉCNICA:
ÁLBUM:
Bateria: Christiaan Oyens
Baixo: Nilo Romero
Guitarra: Ricardo Palmeira
Guitarra e vocais: Luce Oliveira
Saxofonista: Widor Santiago
Teclados e vocais: João Rebouças
Vocais: Jurema Lourenço
Vocais: Jussara Lourenço
Gravado em 1988 por Luigi Hoffer e Marcio Gama
Mixado em 2022 por Walter Costa
Montado por Entreter
Masterizado em 2022 por Ricardo Garcia
Capa: Leka
Fotos: Miriam Prado
Produzido por Nilo Romero e Ezequiel Neves
SHOW:
Produzido por Marcia Alvarez
Direção Musical: Nilo Romero
Direção Artística: Ney Matogrosso

Nova Orquestra homenageia Cazuza no concerto inédito “Exagerado”, em parceria com o Vale Música

Desenvolvido pela Agência Olga, projeto irá rodar por quatro capitais brasileiras em abril e contará com 30 jovens músicos

Ícone da música nos anos 1980, o irreverente e talentoso Cazuza, responsável por inúmeras canções que fazem parte da memória afetiva do público brasileiro, vai ganhar uma homenagem em formato sinfônico no concerto inédito “Exagerado”. Com direção artística do maestro Eder Paolozzi, regente titular na Nova Orquestra e da Funk Orquestra, músicos do conjunto se unem a jovens músicos integrantes do Programa Vale Música para apresentar versões orquestradas de hits como “Ideologia”, “O nosso amor a gente inventa”, “Pro dia nascer feliz”, “Codinome Beija-Flor”, “O Tempo não Para”, “Exagerado”, entre outros.

A turnê estreia no Rio de Janeiro em 05 de abril, um dia após o aniversário do cantor e compositor carioca, que faria 64 anos em 2022. Em seguida o concerto segue para Vitória (dia 06/04), Belo Horizonte (dia 08/04) e termina em Belém (dia 10/04). As vendas abrem no dia 18 de março, com ingressos a preços populares.

O projeto tem a benção de Lucinha Araújo, mãe de Cazuza: “Fico muito emocionada quando homenageiam meu filho, ainda mais com uma orquestra”.

Para Mateus Simões, sócio-diretor da Agência Olga, criadora da Nova Orquestra, o repertório do artista representa o Brasil. “A Nova Orquestra nasceu para ter a cara do Brasil, e nada representa mais o nosso país que a união de várias cidades e o repertório do mestre Cazuza. Não vemos a hora de cair na estrada e entregar essa experiência para o público e músicos!”, comenta.

A regência ficará por conta de Renan Cardoso, maestro principal da Orquestra Jovem Vale Música Belém, professor de violino do Instituto Estadual Carlos Gomes e integrante da Camerata FAM e do Quarteto de Belém.

O efetivo será formado por 30 participantes do programa Vale Música, sendo 10 de Belém, no Pará, 10 de Serra, no Espírito Santo e 10 de Moinho Cultural – Corumbá, no Mato Grosso do Sul, e mais 5 integrantes da Nova Orquestra, do Rio de Janeiro. Serão dezesseis violinos, seis violas, quatro cellos, uma flauta, uma clarineta, duas trompas, dois trompetes, um trombone, uma bateria e um baixo elétrico.

Essa é a segunda parceria da Nova Orquestra com o Vale Música, sendo a primeira com apresentações presenciais.

“Para o Instituto Cultural Vale, é uma honra estar junto com a Nova Orquestra e jovens talentos celebrando Cazuza. E é inspirador que essa celebração aconteça por meio dos jovens do nosso programa de formação musical, o Vale Música, com regência do maestro Renan Cardoso, que ingressou no programa com apenas 8 anos e hoje é maestro principal da Orquestra Jovem Vale Música Belém. Esse encontro certamente é um presente para o público!”, diz Hugo Barreto, diretor-presidente do Instituto Cultural Vale.

Sobre a Nova Orquestra

Projeto criado pela Agência Olga em 2019, a Nova Orquestra tem o objetivo de promover a democratização e o acesso a peças clássicas e concertos, surpreendendo o público com sons inesperados. Já no primeiro ano de existência, a Nova Orquestra se apresentou no Game XP, o maior GamePark do mundo, e no palco Sunset do Rock in Rio, ao lado dos rappers Rael, Agir, Baco Exu do Blues e Rincon Sapiência.

Sobre o Programa Vale Música

Projeto autoral do Instituto Cultural Vale, o programa Vale Música é uma rede colaborativa de ensino e aprendizagem entre estudantes de polos musicais em quatro estados – Pará, Espírito Santo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul – e profissionais das maiores orquestras do país. Ao todo, envolve cerca de 250 profissionais e mais de 1.000 alunos em intercâmbios, aulas e residências artísticas. São parceiras do Programa Vale Música a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), a Orquestra Ouro Preto, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) e a Nova Orquestra, patrocinadas por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

REPERTÓRIO – CONCERTO “EXAGERADO”

 1 – Pro dia nascer feliz
2 – Preciso dizer que te amo
3 – Codinome Beija-Flor
4 – Ideologia
5 – Todo Amor que houver nessa vida
6 – Bete Balanço
7 – Só as mães são felizes
8 – O nosso amor a gente inventa
9- Maior abandonado
10 – Solidão que nada
11 – Faz Parte do meu show
12 – Blues da Piedade
13 – O Tempo não Para
14 – Exagerado
15 – Brasil

SERVIÇO – TURNÊ “EXAGERADO”
 05/04 – Rio de Janeiro
Local: Sala Cecília Meireles (Rua da Lapa, 47 – Centro)
Horário: 20h
Classificação: Livre
Ingressos: vendas abrem no dia 24/03
Valores: R$ 10/ R$ 5 (meia-entrada)
06/04 – Vitória
Local: Sesc Gloria (Av. Jerônimo Monteiro, 428 – Centro)
Horário: 20h
Classificação: Livre
Ingressos: Sympla
Valores: R$ 10/ R$ 5 (meia-entrada)
08/04 – Belo Horizonte
Local: Minascentro (Av. Augusto de Lima, 785 – Centro)
Horário: 20h
Classificação: Livre
Ingressos: Sympla
Valores: R$ 10/ R$ 5 (meia-entrada)
10/04 – Belém
Local: Theatro da Paz (Avenida Presidente Vargas, S/N)
Horário: 19h
Classificação: Livre
Ingressos: Ticket Fácil
Valores: R$ 10/ R$ 5 (meia-entrada)

“FLAUSINO e SIDERAL cantam CAZUZA”

Celebrando 35 anos de amor à música, os irmãos mineiros Rogério Flausino e Wilson Sideral, se reunem para reverenciar a vida e a obra de um de seus maiores ídolos, o cantor e poeta CAZUZA.

Nascidos em Alfenas, no Sul de Minas, os garotos começaram cedo, Rogerinho aos 13 e Wilsinho aos 10. Apoiados por família musical, integraram sua primeira banda de rock, Contacto Imediato, em 1985, ano da histórica 1ª Edição do Rock in Rio. Com o grupo, ou em dupla, se jogaram “na noite”, se apresentando em bares, clubes e festas estudantis da cidade e região. Em 1993, mudaram-se para a capital, Belo Horizonte, de onde traçaram os rumos de suas carreiras: Rogério Flausino, ao lado da banda Jota Quest, uma das mais queridas do país; e Wilson Sideral, em carreira solo, como cantor, compositor, guitarrista e produtor musical.

“Este nosso feliz reencontro tem como propósito propagar ainda mais a música e a poesia de Cazuza, fundamentais na formação de nossa geração e que segue sendo farol na escuridão para as gerações subsequentes”, explica Flausino, “É também um linda oportunidade de estar com meu irmão Sideral, após tantos anos sem um projeto juntos.

A direção musical, assinada por Sideral, preza pelos arranjos originais, em repertório que caminha pelas diversas fases da carreira do poeta-exagerado, dos anos de Barão Vermelho, aos hits da carreira solo. “Pra ser sincero, a gente não quis reinventar nada, estamos apenas matando a saudade desses fonogramas clássicos. É coisa de fã, de irmão, de amor mesmo! Nossos destinos foram traçados na maternidade”, acrescenta Sideral.

No setlist, o lado rock do poeta aparece em canções como, “Beth Balanço”, “Porque Que a Gente é Assim”, “Ideologia”, “O Tempo Não Pára” e “Pro Dia Nascer Feliz”; a mpb e a bossa-nova mostram sua cara em “Faz Parte do Meu Show”, “Todo Amor Que Houver Nesta Vida”, “Eu Preciso Dizer Que Te Amo” e “Codinome Beija-Flor”; do blues, as clássicas “Solidão, Que Nada” e “O Blues da Piedade”; e do pop, os hits “Exagerado”, “O Nosso Amor a Gente Inventa” e “Brasil”, além de regravações eternizadas na voz de Cazuza como, “Vida Louca Vida”, de Lobão e Bernardo Vilhena, “Quase Um Segundo”, de Herbert Viana e “O Mundo é um Moinho” de Cartola. A dupla interpreta ainda canção inédita intitulada “Não Reclamo (Essas Canções de Amor)”, poema de Cazuza, musicado por Sideral em 2015, especialmente para o projeto.

Lançado em 2016, espetáculo “Flausino e Sideral Cantam Cazuza” já passou por diversas capitais brasileiras, em elogiadas apresentações, com destaques para as duas últimas edições do Rock in Rio, em 2017 e 2019, e a passagem pelo Circo Voador, também no Rio de Janeiro, no evento comemorativo “Cazuza 60”, que teve as participações especiais de Caetano Veloso, Bebel Gilberto e Preta Gil, em noite histórica.

Após recesso de 2 anos, por conta da pandemia, irmãos retornam a estrada com seu show-tributo que tem apresentação confirmada no palco Rock District do Rock in Rio 2022, no próximo mês de setembro.

Acompanhados pelos músicos: Adriano Campagnani (baixo), David Maciel (bateria), Marcelinho Guerra (guitarra), Breno Mendonça (sax) e Wagner Souza (trompete), os irmãos convidam a todos para esta emocionante celebração à vida.

Viva Cazuza!!

Cazas de Cazuza

Escrito e dirigido por Rodrigo Pitta há 22 anos, “Cazas de Cazuza”, foi um enorme sucesso, que chamou atenção por apresentar uma genuína e pioneira “ópera-rock” nacional com arranjos e textos inéditos, e que ousava transformar canções de rock emblemáticas em um musical “estilo Broadway”. E isto muito antes do Brasil ter se transformado em um polo consumidor e criativo de espetáculos do gênero.

Com arranjos vocais e instrumentais de Daniel Salve, a versão original contava com um elenco afiado e afinado, formado por atores e cantores desconhecidos da mídia, do teatro ou da TV. O espetáculo se transformou em um fenômeno e lotou grandes casas de espetáculo e teatros como o Tom Brasil em São Paulo e o Canecão no Rio de Janeiro por várias semanas. No elenco original estavam Jay Vaquer, Lulo Scroback, Debora Reis, Rosana Pereira, Bukassa Kabenguele, Fernando Prata e Vanessa Gerbelli.

Cazas de Cazuza” recebeu críticas arrebatadoras, reunindo em sua plateia personalidades como Caetano Veloso, Ney Matogrosso, Gilberto Gil, Moraes Moreira e Marilia Pera, entre outros e seu elenco foi convidado para se apresentar em programas como os de Fausto Silva, Jô Soares e Hebe Camargo, entre muitos outros lideres de audiência. Por onde passou, o espetáculo ganhou destaque na capa de jornais, chegou a virar tema de tese em universidade e, até hoje, é grande o número de pessoas que gostaria de revê-lo ou assisti-lo pela primeira vez.

Remontado no fim do ano passado, o espetáculo ganhou uma nova força, impulsionado pela crise social, financeira e humana que o país atravessa, que deu a seu roteiro, suas músicas e a sua história um peso de atualidade. “Cazas de Cazuza é um marco, bonito e muito atual”, celebrou Lucinha Araújo, mãe do cantor e compositor.

Em dois atos, o musical mostra a história de oito personagens, Mia, Enrico, Justo, Bete, Deco, Vera, Ernesto e Dornelles, que vivem no Baixo Leblon, no Rio de Janeiro, abordando temas como preconceito, sexo, drogas, amor e desemprego presentes nas 20 músicas de Cazuza que fazem parte da trilha, entre elas “O Tempo não para”, “Pro Dia nascer Feliz”, “Um Trem para as Estrelas”, “Codinome Beija-Flor”, “Ideologia”, “Bete Balanço” e “Brasil”.

Com participação especial de Paulinho Serra, vivendo o personagem Dornelles, os papéis principais são interpretados por Fernando Prata (Enrico), Yann Dufau (Deco), Marcela Bártholo (Bete Balanço), Leandro Buenno (Justo), Julianne Trevisol (Mia), Janamo (Vera) e Alexandre Damascena (Ernesto).

Dois componentes do elenco da versão original estão participando da nova montagem, entre eles o ator Fernando Prata, que interpretou Enrico em 2000, e volta a viver o papel do poeta desempregado 22 anos depois. A versão 2021 tem ainda como Diretor Musical o cantor e compositor Jay Vaquer que fez parte do elenco da montagem original no papel de Justo.

ROCK 40 ANOS – CCBB

 


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