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The 1975, Nile Rodgers e Jessie Ware entre outros assinam nova carta aberta para combater o racismo na indústria da música


A campanha #NoSilenceInMusic tem como objetivo desmantelar o racismo sistêmico, islamofobia, xenofobia, homofobia e transfobia no mundo da música

Na última terça (28), a Artist Rights Alliance (ARA) compartilhou uma carta aberta assinada por Mick Jagger, Lorde, Pearl Jam, e Elvis Costello entre outros

The 1975, Nile Rodgers, e Jessie Ware entre outros  assinaram uma nova carta aberta comprometendo-se a combater o racismo sistêmico e outras formas de preconceito na indústria da música, como aponta Variety.

A carta #NoSilenceInMusic também foi assinada por mais de 700 membros da indústria musical do Reino Unido, incluindo produtores, compositores, promoters  e muito mais.

“Nós, representantes da indústria da música, escrevemos para demonstrar e expressar nossa determinação, que amor, unidade e amizade, não divisão e ódio, devem e sempre serão nossa causa comum”, começa a carta. Os signatários também se comprometeram a “falar e se unir em solidariedade” ao testemunhar questões de “islamofobia, xenofobia, homofobia e transfobia”, além do racismo sistêmico. “Estamos juntos, para educar e acabar com o racismo agora e para as futuras gerações”, conclui a carta. Leia na íntegra abaixo

A carta chega dias depois que o rapper de Londres Wiley foi dispensado pela empresa que o empresariava após uma série de declarações e comentários anti-semitas que ele postou nas mídias sociais.

Na última terça (28), a Artist Rights Alliance (ARA) compartilhou uma carta aberta assinada por artistas como Mick Jagger, Lorde, Pearl Jam, Elvis Costello e muito mais sobre o uso não autorizado de música por políticos.

Nós, representantes da indústria da música, escrevemos para demonstrar e expressar nossa determinação, que o amor, a unidade e a amizade, e não a divisão e o ódio, devem e sempre serão nossa causa comum.

Nos últimos meses, através de uma série de eventos e incidentes, os racistas e anti-semitas anti-negros, além dos que defendem a islamofobia, a xenofobia, a homofobia e a transfobia, demonstraram repetidamente que claramente querem que todos falhemos. Seja o racismo sistêmico e a desigualdade racial destacados pela brutalidade policial continuada nos Estados Unidos ou pelo racismo antijudaico promulgado por meio de ataques online, o resultado é o mesmo: suspeita, ódio e divisão. Estamos no nosso pior momento quando atacamos um ao outro.

Minorias de todas as origens e crenças têm lutado e sofrido. Da escravidão ao Holocausto, temos dolorosas memórias coletivas. Todas as formas de racismo têm as mesmas raízes – ignorância, falta de educação e bodes expiatórios. Nós, a indústria musical britânica, estamos orgulhosamente nos unindo para ampliar nossas vozes, assumir responsabilidades, falar e permanecer juntos em solidariedade. O silêncio não é uma opção.

Existe um amor global pela música, independentemente de raça, religião, sexualidade e gênero. A música traz alegria e esperança e conecta todos nós. Através da música, educação e empatia, podemos encontrar unidade. Estamos juntos, para educar e acabar com o racismo agora e para as futuras gerações.

 

 

Por Midiorama


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