Vale a pena recordar. Cazuza

“Exagerado”, “Codinome Beija-Flor”, “O tempo não para” foram algumas das canções que marcaram sua curta trajetória, mas marcante e inesquecível para todos os fãs do excepcional, Cazuza. Depois de trinta anos, marcados pelas músicas e pelo jeito “Cazuza” de ser, listamos algumas curiosidades sobre a obra e a vida de um dos maiores símbolos do rock nacional

Para começar, apresentamos Agenor de Miranda Araújo Neto, o nome verdadeiro do cantor. O nome artístico “Cazuza” vem das terras nordestinas, que significa moleque. E vamos combinar, definia bem o Agenor, né?

Cazuza, que gostava das artes e da música, começou cantando em peças de teatro, estrelando, por exemplo, a peça “Paraquedas do coração” onde descobriu a sua paixão maior, cantar.

Com um jeito único e arteiro, o cantor, na sua adolescência, aprontava nos corredores do ginásio, até que em uma dessas “artes”, Cazuza foi “convidado a se retirar” do colégio católico que estudava, por fumar maconha.

Amante das matérias de “humanas”, ingressou na faculdade de Comunicação Social, onde cursou apenas um único período, mas largou os estudos para se dedicar a música, que falou mais alto em sua vida. Obrigada por ter escolhido a música.

Antes de seguir carreira-solo, Cazuza foi integrante e vocalista da banda Barão Vermelho, nos anos 80. Destacava-se pelas diferentes apresentações nos bares e nas noites, chamando a atenção de grandes nomes como Caetano Veloso e Ney Matogrosso.

Cazuza foi o primeiro cantor a anunciar, publicamente, que era portador do vírus da AIDS, em uma época com muitos estereótipos e preconceitos sobre a doença. Comentários ou críticas não reprimiram o cantor que inclusive contribuiu com campanhas de conscientização da doença.Palmas para Cazuza

Do Rock para o MPB, Cazuza surpreendeu com a sua faixa “Faz parte do meu show” do CD Ideologia, um dos seus grandes sucessos com um estilo totalmente bossa nova. Vale a pena recordar!

Em sete de julho de 1990, Cazuza nos deixou com os seus 32 anos de idade, mas as músicas carregam a sua expressão e personalidade que permanecem vivas até hoje! Sempre vale a pena ouvir suas canções e recordar sua história!

Em homenagem aos 30 anos da música “Exagerado”, aconteceu nos dias 12, 13 e 14 de junho, no Arpoador, um evento gratuito chamado “Circo Voador – Exagerado 30 anos”, com uma agenda recheada de atividades culturais e participações especiais homenageando Cazuza!

Por Bia Coelho